sexta-feira, 3 de agosto de 2012

DEBATE NA BAND.


Campinas: favoritos evitam confronto direto

Sete candidatos à Prefeitura de Campinas se encontraram ontem pela primeira vez na TV
Os pleiteantes ao cargo mostraram, principalmente, as estratégias que estarão adotando para a campanha / Thomaz Marostegan / Metro CampinasOs pleiteantes ao cargo mostraram, principalmente, as estratégias que estarão adotando para a campanhaThomaz Marostegan / Metro Campinas

O debate realizado ontem pelo Grupo Bandeirantes em Campinas e em outras 19 cidades, reuniu os sete candidatos à prefeitura. Por duas horas, os pleiteantes ao cargo mostraram, principalmente, as estratégias que estarão adotando para a campanha. Cerca de 150 pessoas acompanharam o debate nas dependências internas da sede do Grupo Bandeirantes. Na rua, em frente ao complexo, outras 150 pessoas torciam por seus candidatos.

Jonas Donizette (PSB), primeiro colocado nas pesquisas, foi ignorado por Pedro Serafim (PDT) – atual prefeito e segundo colocado nas pesquisas – e Marcio Pochmann (PT) que, apesar de ter hoje apenas 1% das intenções de voto, aposta no crescimento.

Pochmann aproveitou a oportunidade para se apresentar para Campinas e, a toda pergunta, iniciava a resposta mostrando a sua ligação com o governo federal. A cada oportunidade ele lembrava que chegou a Brasília pelas mãos do ex-presidente Lula, onde permaneceu no Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) até decidir encarar o desafio de se candidatar a prefeito apoiado pela presidente Dilma.

Se Pochmann e Serafim (PDT) montaram uma parceria velada para encobrir Jonas, por outro lado, o candidato do PSB foi protegido por Rogério Menezes, do PV. Menezes, que fez questão de lembrar ao eleitorado que a crise política enfrentada pela cidade no ano passado teve como responsáveis o PDT e o PT, fixando as suas críticas aos partidos e não às figuras dos prefeitos cassados Hélio de Oliveira Santos e Demétrio Vilagra.

A crise, aliás foi o mote preferido do candidato do PSOL, Arlei Medeiros. Dr. Campos (PRTB) esteve entre os que mais  apresentaram propostas, mas os projetos não foram o ponto forte do debate, apesar de, a toda hora, a crise na saúde ser chamada para a pauta de discussão muito em função da formação do atual prefeito, que é médico e tem outro médico, Dário Saadi (PMDB), como vice em sua chapa.  

A candidata Silvia Ferraro (PSTU) repetiu o seu discurso de governos radicais e até tentou tirar um compromisso de Pochmann sobre as demissões na indústria.


ROGÉRIO MENEZES (PV): “Pedro Sera?m, aonde o senhor estava que não viu o caos se estabelecer na saúde?”


PEDRO SERAFIM (PDT): “Eu sempre estive em Campinas. Agora, os outros que estão aqui, eu não sei.”


SILVIA FERRARO (PSTU): “Jonas, por que as empreiteiras têm tanto interesse em ?nanciar suas campanhas?”


ARLEI MEDEIROS (PSOL): “Precisamos inverter a lógica de que o que é público é para pobre.”



DR. CAMPOS (PRTB): “Quem não leva a sério a região metropolitana é o governo estadual.”




MARCIO POCHMANN (PT): “Com planejamento e estudo nós vamos fazer uma administração concreta.”

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